Rever a Vida

rever, analisar, pensar, o que nos rodeia é essencial na nossa tomada de decisão e opção isto aplica-se a todos os aspectos da nossa vida do mais simples ao mais complexo


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ataque brutal israelita contra barco com ajuda humanitária

O Conselho Português para a Paz e Cooperação confrontado com o recente ataque por parte de Israel, em águas internacionais, contra barcos que transportavam ajuda humanitária para Gaza, convoca todas as organizações amantes da Paz a juntarem-se em torno da tomada de posição comum que segue abaixo. Convocamos a realização de uma concentração frente à embaixada de Israel para a próxima Quarta-feira pelas 18h., momento em que será entregue a tomada de posição à embaixada.


 
Saudações de Paz,
 
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Condenação do desumano ataque de Israel contra a «Frota da Liberdade»

 
O desumano ataque militar israelita contra os barcos de uma iniciativa de ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza – que levava bens de primeira necessidade e outros materiais para a resposta às prementes carências daquela população - que matou e feriu dezenas de pessoas, é mais um crime cometido pelo Estado de Israel que exige a mais clara e firme condenação.

 
O brutal ataque das forças israelitas, perpetrado em águas internacionais, contra a «Frota da Liberdade» - organizada pela Free Gaza, que transportava 750 pessoas e toneladas de mantimentos para a Faixa de Gaza - só pode merecer a condenação do Governo português.

 
Este hediondo crime traz para a ordem do dia o cruel e ilegal bloqueio imposto por Israel à população da Faixa de Gaza desde 2007, que criminosamente coloca todo um povo sob cerco e aprisionado. Um milhão e meio de crianças, mulheres e homens sobrevivem num território exíguo e privado das mais elementares condições de vida. Recorde-se a brutal agressão militar perpetrada entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, que provocou a morte e ferimentos em milhares e milhares de palestinianos, na sua maioria crianças e jovens e destruiu infra-estruturas básicas, constituiu mais um rude golpe para o povo de Gaza, que continua impune.

 
Na raiz de todos estes graves problemas que a população de Gaza enfrenta está a ocupação israelita dos territórios palestinianos. Uma ocupação condenada em sucessivas resoluções das Nações Unidas, mas que, com o apoio ou a conivência dos Estados Unidos da América e da União Europeia, não só não cessa como se agrava, com os assassinatos, as prisões e a expansão dos colonatos.

 
Neste momento em que a violência israelita volta novamente aos noticiários e às primeiras páginas, urge reafirmar as exigências fundamentais tendentes à resolução deste conflito e o inalienável direito do povo palestiniano a um Estado independente, soberano e viável:

 
  • o imediato levantamento do bloqueio à Faixa Gaza;
  • o desmantelamento dos colonatos;
  • a remoção do muro de separação;
  • o fim da ocupação israelita;
  • a resolução do problema dos refugiados no quadro do respeito do direito de regresso;
  • e o estabelecimento de um Estado da Palestina, dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Leste como capital.

 
A entregar na Embaixada de Israel, Quarta-feira, dia 2 de Junho, às 18h00

domingo, 30 de maio de 2010

O peixe do Sahara


A Comissária dos Assuntos Marítimos e Pescas, María Damanaki, argumenta «que só haveria infracção ao Direito Internacional e às recomendações das Nações Unidas se este Acordo (de Pescas União Europeia-Marrocos) não levasse em conta os interesses e as necessidades da população saharaui». O que, na opinião daquela responsável europeia, não é o caso: «Não existe nenhuma prova que indique que as actividades da pesca da UE não beneficiaram a população do Sahara» - assegurava María Damanaki recentemente no Parlamento Europeu (PE).
A realidade é, porém, bem diferente.
A UE já pagou 144 milhões de Euros dos contribuintes europeus a Marrocos para que armadores europeus (na sua esmagadora maioria espanhóis) possam pescar em águas ilegalmente ocupadas e sem que o povo do Sahara Ocidental alguma vez tenha sido consultado.
Face às pressões no PE e nas mais diversas instâncias, às campanhas contra essa violação encabeçada pelo Western Sahara Resource Watch (WSRW), a Comissão Europeia pretende renovar o Acordo que termina em Fevereiro de 2011 mas, simultaneamente, deseja ‘lavar a face’.
«A Comissão Europeia pediu a Marrocos que lhe fornecesse um estudo sobre o impacte socioeconómico do Acordo de Pescas sobre as populações do Sahara», explicava, na segunda-feira passada, María Damanaki, citada pela agência espanhola EFE.
Rabat ainda não deu seguimento ao pedido do seu parceiro europeu, pedido este que lhe terá sido apresentado aquando da última reunião do Comité misto Marrocos-UE em meados de Maio.

Assinem (individuais, deputados, ONGs) a Petição:


www.fishelsewhere.eu/index.php?parse_news=single&cat=139&art=1033

sábado, 29 de maio de 2010

Os peixes do Sahara

O Sahara Ocidental tem um dos maiores bancos de pesca do mundo, país ilegalmente ocupado por Marrocos que explora esta e outras riquezas naturais. Do outro lado do muro de separação as crianças saharauis sofrem de malnutrição e muitas nunca viram um peixe

Mar de plástico

O que podes fazer? Evitar utilizar garrafas de água de plástico, usa água da torneira filtrada (ou não)ou de garrafão em garrafas já usadas ou de outro material. Levar os teus sacos (que não sejam de plastico) para as cocompras ou utilizar caixas vazias da loja (possivel no LIDL). Simples não é? Se achas que não faz diferença : "sou só eu blablabla " conta os sacos e garrafas que utilizas numa semana... então? Faz diferença?