Rever a Vida

rever, analisar, pensar, o que nos rodeia é essencial na nossa tomada de decisão e opção isto aplica-se a todos os aspectos da nossa vida do mais simples ao mais complexo


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Discurso de um soldado americano, (vejam antes que o vídeo seja banido da net.)


http://www.youtube.com/watch?v=JFOmnAjk1EQ&feature=PlayList&p=5E876630D2BF325B&playnext_from=PL&playnext=1&index=14

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Violação de domicílio e detenção ilegal dos jornalistas Zineb El Rhazoui e Ali Amar

Sexta-Feira, 4 Junho de 2010 às 5h45 da manhã.
O chefe da Polícia Judiciária, e o chefe da brigada da Perfeitura de Casablanca, acompanhados de cerca de 15 oficiais e agentes da Polícia Judiciária marroquina, arrombam a porta do apartamento em Casablanca de Zineb El Rhazoui, jornalista independente e co-fundadora do Movimento Alternativo para as Liberdades Individuais (Mali) que se encontrava em companhia de Ali Amar, jornalista independente, fundador e antigo director do “Journal hebdomadaire” (proibido pelo poder marroquino no passado mês de Janeiro de 2010), e autor do livro « Mohammed VI, le grand malentendu » (Calmann-Levy 2009), obra censurada em Marrocos. Os referidos agentes da autoridade recusaram apresentar a sua identificação ou qualquer outro tipo de identificativo profissional. Também não estavam munidos de qualquer tipo de mandato de busca ou de detenção. Zineb El Rhazoui e Ali Amar não tinham anteriormente recebido qualquer convocatória ou aviso prévio.

Depois de terem arrombado a porta, os polícias começaram a fotografar os dois jornalistas e todos os recantos do apartamento, interrogando-os sob a natureza da sua relação, questão à qual ambos se recusaram a responder. Os dois jornalistas, que se encontravam na sala, receberam ordens de encenarem uma situação sentando-se na cama de dormir de Zineb El Rhazoui para que fossem fotografados em conjunto, embora se encontrassem vestidos. Diante da recusa destes, três agentes caíram sobre Ali Amar e algemaram-no. Os dois jornalistas foram então imobilizados por dois agentes, enquanto os outros se ocupavam em vasculhar exaustivamente o apartamento, sem que para isso dessem a mínima explicação que justificasse um tal assalto.

Os agentes policiais continuaram a tirar imensas fotografias, nomeadamente do resto do jantar que se encontrava em cima da mesa e onde se podiam ver duas garrafas de vinho tinto vazias. De seguida desmantelaram os computadores e os periféricos informáticos dos dois jornalistas que tinham acabado de concluir uma sessão de trabalho que havia consistido na redacção de artigos para a imprensa internacional.

Os agentes remexeram a documentação de trabalho dos jornalistas, e vasculharam toda a sua bagagem, papéis e pertences pessoais. Um dos oficiais ordenou a um agente que examinasse a videoteca de Zineb El Rhazoui para verificar se existiam filmes pornográficos. Um dos fotógrafos (que se revelou mais tarde tratar-se de um técnico da polícia científica) esteve na casa de banho para captar fotos em plano fechado de uma pastilha de banho-de-emersão efervescente da marca “Sephora” que ele falsamente identificou como sendo um preservativo. Só depois de repetidos protestos dos dois jornalistas é que um dos oficiais, por fim, prestou alguns simulacros de explicações.

Justificou a violação do domicílio como sendo a busca de um computador supostamente roubado e a apresentação de queixa sobre este caso contra Ali Amar por roubo e Zineb El Rhazoui por cumplicidade.

Logo que Ali Amar mostrou a factura de compra do material informático, que atestava a sua propriedade, a polícia ignorou o documento e apreendeu o computador. Os agentes tentaram igualmente apreender o computador portátil de Zineb El Rhazoui e o seu disco duro, acabando por desistir face aos insistentes protestos desta. Apreenderam, no entanto, o cartão-memória do seu aparelho de fotos digital, assim como as duas garrafas de vinho vazias que serão consideradas provas de acusação. Antes de transportarem os dois jornalistas à Prefeitura da Polícia de Casablanca para os submeter a um interrogatório que durou 12 horas e meia (das 07h00 às 19h30), Zineb El Rhazoui pediu para ir à casa de banho, os polícias responderam-lhe que ela o poderia fazer mas somente se deixasse a porta aberta. Apesar de não ter havido violência física ou verbal nas instalações da polícia judiciária, foram colocadas aos jornalistas inúmeras perguntas sobre aspectos relativos à moralidade. O Processo-verbal contra Zineb El Rhazoui faz menção ao consumo de vinho e indica a presença de um preservativo em sua casa. No processo de Ali Amar, a polícia recusou fazer menção à factura que provava a origem legal do computador. Zineb El Rhazoui e Ali Amar foram libertados por volta das 19h30. Ali Amar foi verbalmente convocado a apresentar-se, Sábado 5 de Junho pelas 10h30 na Perfeitura de Polícia de Casablanca.

Zineb El Rhazoui e Ali

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Marruecos impide un viaje de eurodiputados al Sáhara por el acuerdo pesquero

Marruecos impide un viaje de eurodiputados al Sáhara por el acuerdo pesquero

Palestina, o ataque e a comunicação social

Tenho seguido como todos nós as noticias sobre o ataque ao barco turque com ajuda humanitária. Por enquanto ainda se fala de ataque, mas pelo tom empregue pelos nossos meios de comunicação não me surpreenderia se brevemente se falasse num ataque planeado a Israel via mar por uma grandiosa frota turca e não só.

É surpreendente como este ataque tem vindo a ser comentado, parece até que quem estava no barco se deveria ter deixado abater a tiro pacificamente e que cometeram um crime de guerra ao tentarem defender-se dos soldados israelitas que aterravam no barco empunhado armas.

Todas as "possiveis justificações" apresentadas pelos israelitas e os seus amigos não são apenas absurdas como criminosas.

Aqui um video feito a partir do barco sob ataque:

http://www.dailymotion.com/video/xdigdv_la-%20verite-crue-en-direct-du-marmara_%20news#from= embed?start=2



Como podem ver não tiveram hipoteses de fazer montagens nem de terminar a filmagem.

Como é possível um ataque desta escala, que viola todas as leis internacionais, maritimas, etc etc e ainda se andar a tentar justificar a acção israelia? Que jornalistas são estes que se prestam a esta fantochada? Por muita pressão que possam ter no local de trabalho deveriam ter o minimo de coluna vertebral, espero que não tenham noites descansadas.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia Mundial da Criança



Mais um dia mundial, cheio de imagens de crianças satisfeitas e felizes e muitos apelos ao consumo, à prendinha para os nosso pequerruchos - o carrinho, a boneca, o chocolate, o jogo do computador, etc.

Ao ouvir estes apelos ao consumo penso que se deveria ouvir apelos ao fim da ocupação do Sahara Ocidental e da Palestina, ambas ilegais, roubando às crianças destes povos o direito a sua nação e a uma existência digna, com igualdade de oportunidades e sem esarem a mercê da ajuda internacional escassa.

Deveria-se também analisar a infância no nosso país. Descobrir porque somos recordistas em depressão infantil na Europa. Questionr o ensino "de qualidade?" que cada vez stá mais confuso e é refém de cortes sucessivos tanto a nivel economico como humano.

E ainda saber porque é que as nossas crianças vivem num país onde os horários de trabalho têm em conta as "necessidades" dos empregadores mas não às dos trabalhadores e das suas famillias.

Na minha primeira visita aos acampamentos de refugiados Saharauis fiquei estupfacta com o amor, o carinho, a solidariedade e o respeito que as crianças merecem naquela sociedade, onde tudo falta menos a felicidade da vida em familia e em grupo. Naquele fim de mundo com calor infernal chamado deserto da morte há escolas para deficientes e é com alegria que nos recebem aquelas crianças que no nosso país muitas vezes são "escondidas" e discriminadas. Ali são integradas na sociedade e as poucas "recordações" que há para comprar são feitas por jovens destas escolas que assim  podem contribuem também eles para a familia e sereme elementos participativos.

Enfim muito temos de aprender com aqueles que nada têm mas pelos vistos têm algo que tanta falta faz no nosso mundo - solidariedade e amor.